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Depois de ler partes do livro de Jacques Le Goff, “Heróis e Maravilhas na Idade Média”, e de muitas discussões e produções escritas sobre o tema, analisaram o filme “Cruzada” e se preparam para o trabalho com algumas cenas selecionadas do filme “O nome da Rosa”. Em busca de multiplicar as visões sobre a instituição de forma vivencial, buscaram conhecer elementos do pensamento religioso, bem como a realidade da vida monástica, em estudos realizados no Museu de Arte Sacra e no Mosteiro de São Bento.

Abner Mendonça – Professor Auxiliar
Gislene Lacerda- professora de História 7º ano

O estudo de campo no olhar dos alunos do 7º ano:

Ir ao Museu de Arte Sacra foi uma grande experiência para mim e meus colegas, ainda mais que eu estava com o olhar diferente para estas coisas. No primeiro momento, o pessoal do Museu, nos explicou algumas coisas sobre e o Mosteiro de Lá. Depois vimos altares e objetos além de um pouco as História de São Paulo. O Passeio foi muito legal.

Tiago Arakaki 7ºA


No museu de arte sacra, tivemos uma grande aula. Primeiro, nós conversamos sobre quando o museu foi construído e qual era sua função. Lá dentro nos vimos vários quadros e esculturas. Nós descobrimos várias informações sobre elas, uma das que me chamou atenção foi uma e foi uma escultura, que mostrava Jesus na cruz quando estava morto. O legal é que no dia da ressureição (A páscoa) eles fecham a porta do altar para simbolizar o renascimento de Jesus e as pessoas não o verem em sua morte.

Pedro Oliveira 7ºA


Em uma das salas do museu, chamada de sala das Luzes, vimos Virgem Maria que pode ser representada de duas maneiras: a Nossa Senhora das luzes que foi apresentada quando seu filho nasceu. Uma curiosidade foi que esse virou o nome do bairro que fica o museu, Bairro da Luz. E a outra maneira de representar a Virgem Maria seria a Nossa Senhora das Dores que foi quando seu filho Jesus morreu, no museu a sua imagem está de uma mulher com facas em seu peito, representando sua dor.

Rafael Marcon 7ºB


O museu de Arte Sacra é além de um museu um mosteiro, não de monges, mas de monjas. Elas vivem uma vida normal com internet, televisão etc., mas a única coisa é que elas não podem sair do mosteiro, elas podem sair apenas para comprar coisas para o mosteiro ou para ir ao hospital. Além das monjas algumas mulheres começaram a ir ao mosteiro como recolhimento, quando seu marido ia viajar ou quando o homem da casa morria, todas as mulheres iam para o mosteiro, o machismo na época era muito grande.

Pedro Lourenço 7ºB


O mosteiro de São Bento lembra bastante da arquitetura de uma catedral medieval mesmo tendo sida construída mais ou menos em 1634. O que eu mais gostei desse local foram as estátuas dos doze apóstolos, a coisa que eu mais achei interessante nessas estatuas é que cada apóstolo segurava na mão o instrumento que o fez morrer. Um deles tinha seu próprio rosto na mão pois ele morreu com sua cara arrancada. Outra coisa que eu achei interessante é que Judas não foi representado lá e em seu lugar botaram Paulo pois Judas era traidor.

Lucas Fernandes Balsini 7ºB


O mosteiro de São Bento contém muitos elementos medievais como os vitrais que retratam cenas da bíblia, as iluminarias que vimos no museu de arte sacra, as pinturas etc. Podemos perceber como a Idade Média influenciou nos dias de hoje com seus hábitos e outros elementos medievais que são mantidos na Igreja.

O que eu mais gostei foi de poder conversar com o monge que contou sobre seus hábitos e como é sua vida, na visão dele a Igreja teria sido “boa” na Idade Média.

Mariana Holtz 7ºB


No Museu de Arte Sacra entramos em uma sala em que estava representada Nossa Senhora da Luz e outras coisas que representavam a luz, como: pintura dourada, revestimento em ouro, lampanários etc. Conseguimos observar isso no Mosteiro de São Bento pois haviam lampanários, nas paredes laterais a pintura era dourada, no altar o revestimento era em ouro etc.

Lara Schlumbom 7º C


Eu achei interessante como a luz externa interage com os vitrais e os desenhos internos da igreja. Por exemplo: nas paredes laterais da igreja, bate a luz do sol no local onde tem anjos desenhados. Outra coisa que eu achei interessante foi saber a visão do Monge sobre o que era a Igreja na Idade Média, e a visão dele era positiva. Um dos seus argumentos foi que a Igreja inventou a universidade.

Tomás Dos Reis 7ºC


Eu perguntei para o monge: Qual era a sua rotina? Ele falou que acorda as 5h00 da manhã e imediatamente ele vai para a Basílica rezar por vinte minutos. Depois ele tem o café da manhã, que demora 15 minutos. Seguido pelo estudo pessoal dos livros que eles tenham interesse. Não pode ser livros comuns, eles têm que ter a ver com a Igreja. Os monges fazem isso durante 35 minutos. Depois eles têm as aulas particulares. Os monges podem ensinar ou aprender. No resto do dia eles estudam e vão para as aulas, mas eles também têm tempo para falar sobre coisas não relacionadas a igreja no recreio dos monges, porque eles preferem não conversar durante as refeições. Você acha que sua rotina é parecida com a do monge?

André Pardue 7ºB


No teto da entrada da Igreja do Mosteiro aparece uma representação do zodíaco, dos doze signos. O monge comentou que eles não acreditam no zodíaco e também na astrologia. Ele disse que era só uma representação de doze elementos, que podemos associar com os doze discípulos, os doze meses e os doze signos.

No museu de Arte Sacra tem um quadro da Anita Malfatti que é uma representação diferente de todas as outras. O Jesus é moreno (geralmente representado de olhos claros, barba e cabelos castanhos e de pele branca), os “anjos” são representados por mulheres ao invés de homens, a ideia de que anjos eram homens veio da Idade Média.

Isabela Maldonado 7°B


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