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Como fazemos com temáticas sociais repercutidas na escola, colocamos sobre a mesa, dessa vez, os sofrimentos. Expresso assim com artigo definido parece monstruoso.

Porém, ao desfolhar as muitas camadas que constituem esse algoritmo, revelamos que em sua composição há determinantes sociais amplas às quais não precisamos obrigatoriamente nos sujeitar e que há elementos históricos a indicar possibilidades de superação do estado de coisas presente que nos endereça ao desassossego.

A questão é de onde colocamos o acento de nossas atenções. Logo, percebe-se que o investimento na dor, no ressentimento, na queixa obsessiva, no desalento crônico, na indignação permanente é que faz repercutir em nossas subjetividades a despotencialização para viver a vida com esperança e alegria.

Bel Khan, psicanalista que protagonizou o evento que realizamos no sábado, 27/08, trouxe à conversa uma boa dose de otimismo e a convicção de o que vale mesmo é o exercício de produzir bons encontros – aqueles que são qualificados por nos revigorar e nos trazer alegria para que nossa atuação no mundo afirme a felicidade.

Isso tem a ver também, segundo a psicanalista, com a disposição de respeitar e valorizar as alteridades mais diversas para, com elas, constituir redes de sustentação subjetiva – muito além das bolhas de semelhantes e pares – sempre a partir da positividade, da leveza, da busca de compreensão recíproca e não do embate.

A dinâmica desse evento contou com a participação musical de educadores que intercalou a conversa com canções com letras relacionadas com os temas abordados.

Para assistir à gravação desse encontro, é possível acessar o canal do Youtube do CSD:

https://www.youtube.com/watch?v=8mnJBsaztVQ

Sem medo nem vergonha de ser feliz!